A drenagem é um sistema vital para a durabilidade dos pisos e pavimentos de concreto.

Porém, antes de falar sobre drenagem, temos que voltar à primeira etapa dos projetos de pisos e pavimentos, partindo das características do solo e sua estabilidade.

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Independentemente de sua concepção, entre pavimentos flexíveis (asfalto), semi-rígidos (intertravados e paralelepípedos) ou rígidos (em concreto), todos necessitam de condições de apoio uniformes, competentes e duradouras, para que possam ter bom desempenho e durabilidade do sistema como um todo.

 

O solo em geral e as camadas de materiais granulares utilizados para e estruturação das camadas de reforços e base, necessitam de uma boa condição de umidade ao longo do tempo. Caso contrário, por conta da passagem de veículos ou das características de uso normais, o solo pode sofrer perda de sua capacidade de suporte, causando deformações.

 

Sendo assim, é necessário um maior detalhamento conforme cada região, como ensaios de amostragem de sondagem, comuns como referência para os estudos de capacidade de suporte de um terreno, que indicam a presença e o nível de água (lençol freático) em uma data específica. Todavia, para otimizar o projeto de drenagem é necessário verificar quais as variações ao longo do tempo, devidas a chuvas, secas ou obras realizadas na região. Por exemplo, se houver a construção de uma edificação com vários subsolos, há uma drenagem natural da microrregião, interferindo com o solo em toda borda.

 

Em conjunto com isso, vem a importância dos sistemas de drenagem, que minimizam as variáveis da água sobre a obra, com o tratamento inicial através da drenagem das camadas de solo sob o piso ou pavimento e das bordas nos limites de sua implantação, para que não haja escorregamento de aterros ou desmoronamento dos cortes, situação é muito comum nos períodos de maior ocorrência de chuvas. Também há variações de cota no nível de água do subsolo por outras interferências.